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Portugal

29.6.06

Legalização de viaturas importadas usadas - Parte II


Alfândega do Jardim do Tabaco

Na área de Lisboa a Alfândega que trata da legalização de veículos é a Alfândega do Jardim do Tabaco, na Av. Infante D. Henriques ao pé da Estação da CP de Santa Apolónia.

Pode encontrar uma lista de todas as Alfândegas aqui.

É necessário adquirir um impresso DAV Declaração Aduaneira de Veículo (não é preciso tirar senha para comprar o impresso) que custa 1 Euro.


Para entregar este impresso já preenchido estive à espera cerca de 20 minutos. Tem de tirar uma senha e esperar. Quando chegou a minha vez fui atendido por uma senhora antipática que após ver os documentos me disse que faltavam as fotocópias. Eu que estava a ver uma fotocopiadora por detrás dela, achei deveras estranho que ela me mandasse tirar fotocopias numa tabacaria perto da Alfândega. Os cerca de 7 mil euros que vou pagar de Imposto Automóvel não me dão direito a que o Estado me ofereça 5 fotocópias!

Perguntei se após voltar tinha de tirar nova senha e ficar de novo à espera. A senhora respondeu-me que sim, que tinha de tirar nova senha e esperar.

Lá fui à Tabacaria da esquina onde a senhora muito simpática me disse que certos documentos não precisavam de ser fotocopiados. Parecia conhecer bem os documentos necessários.

Lá voltei à Alfandega, tirei nova senha e após mais 20 minutos, lá fui recebido por outra senhora ainda mais mal encarada e antipática. Disse-me logo que faltava a fotocópia de um documento que faz parte do livrete. Respondi que a colega do lado me tinha dito que esse não era preciso fotocopiar. Respondeu que eu é que sabia e lá me ficou com o documento. E eu a ver a máquina de fotocópias por detrás dela.

Estava a espera de mais complicações mas não estava nenhum documento em falta e lá recebi as fotocópias do registo de propriedade e do livrete autenticadas. Perguntei se o carro podia circular respondeu que não.

Então a minha pergunta seguinte foi: então como levo o carro à Inspecção?
Respondeu que se a policia me mandasse parar para apresentar as fotocópias dos documentos autenticadas.

Bom afinal o carro sempre podia circular.

Apresentei uma questão sobre o estranho acaso da submissão do DAV pela Internet e qual era o código que era requerido no site.

A senhora respondeu que ainda bem que não tinha enviado pela Internet porque ninguém ali sabia nada do assunto e nunca tinham recebido nada pela Internet. Que ainda bem porque senão ainda iam ficar todas sem emprego.

Perguntei quais os passos seguintes. Este eram ir a um Centro de Inspecções Categoria B e depois à DGV solicitar o número de homologação nacional. Depois voltava à Tesouraria da Alfândega para pagar o Imposto Automóvel.